África a Explorar
Navegar, navegar
Navegar, navegar
Correndo à costa africana,
A exploração continuou,
Onde muitos fracassaram,
Gil Eanes o Bojador dobrou.
Seguindo para sul,
A riqueza se mostrou.
Belo metal precioso
No Rio do Ouro se encontrou.
Navegar, navegar!
(ué, lé, lé, lé ô)
Riquezas encontrar, riquezas encontrar!
Navegar, navegar!
(ué, lé, lé, lé ô)
É África a explorar, é África a explorar!
Ventos, correntes contrárias
Os nossos enfrentaram
Contra ameaças várias
As caravelas guiaram.
Foi a vela triangular
Que marcou a caravela,
Um barco de casco esguio
Que enfrentou a grã procela.
(Refrão)
O comércio das riquezas
Passámos a controlar:
Escravos, marfim e ouro
Lá fomos encontrar.
(A) feitoria de Arguim
Foi local de abastança,
Onde o reino foi levar
A cultura e a mudança.
(Refrão)
Mas eis que algo mudou,
Na estratégia lusitana:
Afonso V ordenou
A conquista africana.
Praças fortes de comércio,
Praças fortes de poder
São estandartes do Império:
Arzila, Tânger e Ceguer.
(Refrão)
Conquistar, conquistar!
(ué, lé,lé, lé ô)
Riquezas encontrar, riquezas encontrar!
Conquistar, conquistar!
(ué, lé,lé, lé ô)
É África a explorar, é África a explorar!
É África a explorar, é África a explorar!
É África a explorar, navegar, navegar!